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Hoje, no Público, escrevo sobre Baptista-Bastos e a sua irritante mania de se colocar no pináculo moral do jornalismo português. E quando se vai a ver...
Ontem, no Público, escrevi sobre os despedimentos no DN, o jornal onde comecei a minha carreira. Para ler aqui.
A Terceira Guerra Mundial está à porta:
O mundo, por todo o lado, está imprevisível. Como nunca antes aconteceu, nem no tempo das guerras mundiais. Oxalá os alemães não nos atirem, irresponsavelmente, para um novo conflito mundial... Espero que não.
DN, 10 de Dezembro de 2013
O actual governo é recordista do despesismo:
Este Governo, aliás, [é] mais despesista do que todos os outros desde o 25 de Abril.
DN, 26 de Novembro de 2013
Foi o encontro na Aula Magna que obrigou Cavaco Silva a enviar a convergência das pensões para o Constitucional:
No sábado passado, pela primeira vez, o Presidente foi aplaudido. Porquê? Certamente porque percebeu - e sentiu - o que ocorreu na Aula Magna e resolveu dizer que vai mandar para o Tribunal Constitucional o regime de convergência de pensões. As centrais sindicais, a CGTP e a UGT, dizem que o Presidente tomou a atitude adequada. Ainda bem. Compreendeu o que se disse na Aula Magna. Foi o significado da ocorrência que o obrigou a agir.
DN, 26 de Novembro de 2013
Grande história hoje de Cipriano Lucas no DN sobre Perivaldo, antigo jogador da selecção brasileira dos anos 80 (esteve no campeonato do mundo de Espanha 82), e que hoje é sem-abrigo em Portugal e vendedor na Feira da Ladra. O DN dedica-lhe uma página inteira. Merecia, obviamente, muito mais.
Soares, cientista e analista político, demiurgo num universo paralelo, declara que a Irlanda conseguiu sair da crise porque "não foi subserviente" e dominou os "mercados usurários":
Ao contrário do que diz a propaganda do Governo, Portugal está paralisado, sem rumo, sem ética e é cada vez mais um protetorado da troika. Está a destruir tudo o que resta do património português e a caminhar para uma espécie de nova ditadura. (...) Agora recebeu um novo golpe com a nova situação da Irlanda - que entrou em crise antes de nós - e que soube ter um Governo competente para sair dela. Porquê? Porque não foi subserviente e a política foi sempre - ou quase - dominante sobre os mercados usurários, mantendo o respeito pelos seus compatriotas e não os ignorando. Ao contrário do nosso Governo.
DN, 19 de Novembro de 2013
A saga continua. E parece que já há armas a serem limpas:
Quando digo que este Governo está moribundo, que só existe ainda dada a proteção anticonstitucional do Presidente Cavaco Silva, entenda-se que não o faço para o tentar humilhar ou por razões ideológicas ou político-sociais. É tão-só para evitar, enquanto é tempo, a violência que aí vem.
Os ministros e o Presidente não podem sair à rua porque têm medo de ser vaiados ou mesmo agredidos.
O desespero é cada vez maior e estou convencido - com boas razões - de que poderá vir a passar à violência, que pode ser fatal.
Os portugueses são geralmente pacíficos, mas temos muitos exemplos na história em que, quando as marcas se passam, reagem a sério. Demitam-se, pois, enquanto é tempo: Presidente e Governo. Antes que lhes aconteça o pior.
Faça o que deve [NR: Mário Soares refere-se ao Presidente da República]: demita-se, enquanto pode ir para casa sossegado. Só lhe faltam dois anos. Não arrisque deixar desencadear a violência. É o pior que nos pode acontecer.
DN, 19 de Novembro de 2013
Soares, cientista e analista político, demiurgo num universo paralelo, declara que Angela Merkel perdeu as eleições:
"A chanceler Merkel tem gravíssimas responsabilidades no que tem vindo a acontecer. Tem sido a campeã da austeridade para os outros. E agora, depois de ter perdido as eleições - visto que o partido, seu aliado, não conseguiu eleger ninguém para o Parlamento -, está forçada a fazer um acordo com os Sociais Democratas (que tem demorado) para voltar ao poder."
DN, 12 de Novembro de 2013
Soares, estadista, realista, revolucionário, amigo:
"Se o Presidente Cavaco Silva continuar a só ver Passos Coelho, Paulo Portas e os seus assessores, ignorando o País real, mais cedo ou mais tarde irromperá subitamente a violência neste país. É inevitável! E o Presidente provavelmente não acabará o seu mandato. Quem o avisa, seu amigo é..."
DN, 12 de Novembro de 2013