A mim soa-me a sacudir água do capote. Como (e não estou a dizer que injustamente) o Victor Constâncio é actualmente o bombo da festa, aproveitamos para descartar culpas ou associação a culpa para cima dele.
O BPN representa, quase de forma total, os riscos da politização da banca e da economização da política (já reparou, que fora o interlúdio da coadpção, só se fala de economia e finanças?). E as culpas, nesse caso, chegam para todos, pelo que em parte concordo com o Nicolau Santos: a fixação com o Constâncio é excessiva e acaba por dar a ideia (que me parece até correcta) que se quer desviar um pouco as atenções dos "ladrões" e focá-la nos "polícias".