Aprecio especialmente as suas crónicas, e não deixo de concordar com algumas coisas que aqui escreve, hoje. Mas aguardemos para verificar se afinal tudo o que se levantou é mesmo verdade e só PPC pode vir esclarecer. Já deveria ter esclarecido e não argumentado que não se lembrava. De qualquer forma penso que deveremos aguardar pelo debate na AR e ouvir o que ele tem a dizer.
De qualquer forma, deixe que lhe lembre e isso talvez merecesse ter a atenção da sua parte para uma crónica, é bem evidente, a diferença de estilo de PPC e o ex-primeiro ministro, que ao surgir da primeira notícia em torno da sua pessoa e nos alegados envolvimentos em casos de corrupção, respondia juntamente com a sua turminha que era uma cabala, um assassinato de carater, uma tentativa para o derrubar por parte daqueles que não apresentam ideias para o País, uma ingóbil perseguição política, que era uma perseguição dos jornalistas, etc. Ao contrário deste personagem, que por acaso foi ex-PM e que por sinal nunca esclareceu nada, porque berrar e acusar os outros de cabala resolvia o problema de muito jornalista que logo dava por terminada a "investigação", temos um PPC sereno, respondendo com calma e sem excitações, sem acusar tudo e todos de perseguição política. Mais. Consultando os vários blogues e cronistas que estão ao lado do governo e da maioria, assim como as redes sociais, podemos verificar uma diferença de atitude para um PS e uma esquerda em geral que se acha superior moralmente para apontar o dedo e atirar a primeira pedra.
Sâo diferenças de estilo e que num País decente talvez pesasse na avaliação que o povo faz do seu PM e dos seus dirigentes. Mas ao que parece e se adivinha o povo português já esqueceu tudo e rapidamente voltaremos aquele estilo frenético , excitado e da criação de vitimas das cabalas que graças a Deus nos tinhamos libertado em 2011. Rapidamente voltaremos às perseguições a jornalistas que não tenham juizinho e não se mantenham caladinhos. Basta ver as reacções à condenação de Vara e dos companheiros e de Lurdes Rodrigues. Mostra bem a diferença de estilos, e mostra-nos também o estilo de actuação de muitos jornalistas e comentadores que pelos vistos não se indignaram com tais atitudes.
Há uma grande diferença na forma de estar. E isso deveria ser importante para quem escreve e comenta.